Pedralva: Grupo Folclórico promove matança do porco – O Grupo Folclórico da Pedralva levou a efeito, no passado dia 14, na sua sede, mais uma tradicional matança do porco.
Pelo evento passaram cerca de 300 pessoas. O trabalho começou bem cedo com o pegar do porco.
À hora de almoço foi servido o tradicional sarrabulho.
Durante a tarde a animação foi grande, com jogos tradicionais, cantares e danças. Ao final do dia “apareceram” os rojões, ossos no vinho e as papas com ciscos.
Segundo o presidente da Direcção do Grupo Folclórico, Martinho Coelho, “o convívio foi grande e desgarrado”, adiantando que a matança do porco “é uma das duas grandes acções que promovemos anualmente”.
O responsável do Grupo deu ainda a conhecer ao RB que o programa do Festival de Folclore que se realiza, no último sábado do mês de julho, “está praticamente elaborado”.
Neste evento irão participar cinco grupos: Amarante, Castelo de Paiva, Leiria, Viseu e o da Pedralva.
A Direcção está ainda a trabalhar no sentido de trazer um grupo estrangeiro ao festival, mas ainda nada está confirmado.
Entretanto, estão também agendadas várias actuações, nomeadamente em Loulé (1 de maio), Viseu e Castelo de Paiva (junho) e Leiria (outubro).
Martinho Coelho referiu ainda que existe uma possibilidade de o Grupo ir a Espanha (permuta) ou a França (a convite da comunidade portuguesa) durante o Verão, mas ainda nada está definido.
Quanto a outros projectos, o presidente da Grupo anunciou que estão “a tentar recriar novamente as vindimas e as escarpeladas”, uma vez que eram actividades que se realizavam antigamente.
Necessário preservar o património
Uma das dificuldades que o Grupo enfrenta actualmente tem a ver com a necessidade de preservar o património existente no Museu.
“A casa está a necessitar de uma intervenção grande, designadamente ao nível das madeiras (piso), portas e janelas que se encontram deterioradas e a precisar de serem substituídas a fim de combater a humidade”, explicou o responsável máximo, acrescentando que “precisamos do apoio da Câmara para estas obras, pois o Grupo, por si só, não tem meios financeiros para poder avançar”.
Martinho Coelho considerou que “é necessário que se faça uma intervenção rápida a fim de preservar o valioso património ali existente”.
Outra das dificuldades prende-se com a dificuldade em atrair jovens para o Grupo. “Está a ser uma grande dificuldade, tanto mais que hoje existe uma grande oferta para os jovens” explicou.